Já ouviu falar na Síndrome do coração partido? Pois é, como o próprio nome diz, é uma situação na cardiologia em que, literalmente, as fortes emoções afetam o coração, como depressão, luto, assalto, traição e acidentes.
E o que acontece?
Ocorre um dano, normalmente transitório, ao músculo do coração quando passamos por um estresse agudo, emocional ou físico (cardiopatia induzida por estresse).
Pode ocorrer DOR torácica típica semelhante ao infarto, alterações de isquemia em exames laboratoriais e no registro gráfico do eletrocardiograma.
Ao realizar o ultrassom do coração (ecocardiograma), conseguimos observar uma parte do músculo com dificuldade de contrair e outra parte tentando compensar isso, contraindo mais. O coração fica parecido com um vaso de fundo arredondado. Daí vem o nome da síndrome: Takotsubo – que no Japão é o nome da armadilha para pegar polvo e o coração fica parecendo esse objeto!
Ou seja, tudo nos mostra que o coração está sofrendo. Porém, ao realizar o cateterismo, não temos obstrução nas coronárias. Por tal motivo, não temos um infarto clássico. Nesse caso, o que temos é uma grande descarga de hormônios de estresse, especialmente a adrenalina, na corrente sanguínea. Isso gera espasmos e afeta microvasos do coração, causando uma insuficiência transitória e, quando passa a fase aguda, a disfunção microvascular regride, o coração retoma os batimentos normais e os sintomas desaparecem.
E adivinhe qual o grupo que mais é acometido por essa síndrome?
Mulheres após a menopausa (quando há a queda de hormônios protetores, como o estrogênio).
Na fase aguda, muitas vezes o tratamento medicamentoso é necessário. Porém, o mais importante é controlarmos os fatores de risco: cuidando da nossa saúde mental e realizando atividade física regular diariamente.

Mais dicas?
@institutocazzador @drpedrocazzador @drathalitacardiologista

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