O jejum é prática milenar de várias culturas, filosofias e religiões pelo mundo afora e não é à toa. Do ponto de vista religioso e filosófico sempre foi tido como uma maneira de purificar a alma e o espírito. Do ponto de vista biológico essa purificação ( nesse caso do corpo) fica mais evidente e mais fácil de entender.
Quando jejuamos nosso corpo logo usa as fontes de energia da última refeição e vai procurar em nossas reservas o combustível necessário para continuarmos vivos, possibilitando assim o descarte do excesso acumulado na forma de glicogênio, gordura seja ela hepática, visceral ou subcutânea.
Além disso desencadeia o processo chamado autofagia. Que significa literalmente comer a sí mesmo, ou seja nosso corpo seleciona células velhas, defeituosas no nosso corpo e as destrói, usando-as para nos manter vivos. A autofagia é muito benéfica porque faz uma renovação celular trocando células velhas e doentes por outras jovens. Desse modo tem um efeito “rejuvenescedor”, ajuda na prevenção de doenças cronicas e degenerativas, na prevenção de câncer, aumenta a longevidade.
E quanto ao emagrecimento? jejum emagrece?
Depende! Depende da dieta, do que se come quando não está de jejum. Só jejum sem uma dieta adequada não emagrece. Por outro lado, qualquer dieta, de qualquer linha, desde que hipocalórica, se beneficia do jejum, funciona melhor com o jejum. Cabendo uma observação: a dieta cetogênica ou a dieta lowcarb combinam mais com o jejum, porque são alimentos mais saciantes e fica mais confortável fazer o jejum. dá menos fome. Uma dieta com mais carboidrato, por não dar tanta saciedade, vai dar mais sensação de fome durante o jejum e vai ser mais difícil de manter.

Mais dicas?
@institutocazzador @drpedrocazzador @drathalitacardiologista

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