É comum a confusão dos termos e tem aquelas pessoas que vão ao consultório afirmando que tiveram seis, sete infartos. Pouco provável (não impossível). É mais lógico supor que tiveram várias crises de angina, talvez até um ou dois infartos, mas afinal qual a diferença?
A angina é a dor que sentimos no peito em uma situação de falta de sangue (isquemia) no miocárdio (o músculo do coração). Geralmente por alguma obstrução (entupimento), mas existem outras causas também. Existem vários tipos diferentes, pode ser de curta duração, longa duração; mais intensa ou menos intensa; com irradiações diferentes, para o braço esquerdo, braço direito, pescoço, mandíbula, abdômen, costas. Porém sempre é uma situação reversível, onde NÃO houve morte de células do miocárdio.
E o infarto?
O infarto é tudo isso (por isso a confusão), os sintomas são parecidos ou iguais até, massss… tem morte de células do miocárdio, que são substituídas por fibrose, formando uma cicatriz no coração. E dependendo do tamanho dessa cicatriz o coração “enfraquece”, o individuo sobrevive, mas fica sequela, o coração já não é mais o mesmo.
Daí a importância da prevenção, do check up anual após os quarenta anos, vigilância nas pessoas de maior risco (fumantes, diabéticos, hipertensos, obesos, filhos de cardiopatas). E da análise cuidadosa de quem apresenta dor no peito suspeita de ser angina.
Tudo isso pra que?
Para se evitar o infarto, pois esse tem alta taxa de mortalidade e quando não mata deixa sequelas importantes.
Dicas e orientações importantes:
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